Além de atender 408 empresas do quadrilátero central, da Avenida Calógeras até a Rua Rui Barbosa, e da Avenida Fernando Corrêa da Costa até a Avenida Mato Grosso, com orientações sobre os protocolos de biossegurança contra a Covid-19 para cada comércio se adequar aos decretos municipais, os agentes ofereceram aos empresários quatro consultorias específicas que serão ministradas através da parceria com o município. Essas consultorias seriam presenciais, mas tiveram que ser adaptadas ao virtual por conta da pandemia.
O agente Pedro Guimarães afirma que a receptividade dos empresários quanto às consultorias personalizadas foi muito positiva. Ele explica que o objetivo é orientá-los a como manter seus negócios, evitar demissões no quadro de funcionários e, com isso, alavancar as vendas e conquistar uma recuperação o quanto antes.
Nessa primeira abordagem, 250 empresas se inscreveram no Sebrae Orienta e vão receber consultorias de quatro horas nas áreas de finanças, marketing digital, mercados e vendas, e arte visual para mídias sociais. Os empresários que receberem as consultorias terão como gestor um analista técnico do Sebrae para monitoramento dos atendimentos e recebimento de novas demandas.
Primeira fase – A primeira etapa da consultoria do Sebrae no Reviva Campo Grande foi o desenvolvimento de um trabalho inédito na cidade, o Place Branding e Place Making, executados pela empresa Places for Us. Nele, foram identificadas as “vocações” da rua 14 de Julho, após a aplicação de uma série de abordagens que envolveram mesas de discussão com grupos específicos da sociedade, corpo a corpo com os usuários da via, mesas de co-criação, entrevistas e a criação de um site para identificar o que levar para a 14 e transformá-la em um espaço urbano mais participativo e atrativo.
O estudo levantou uma série de possíveis estratégias para conectar as pessoas à Rua 14 de Julho, trabalhando com três linhas de atuação: turismo, inovação e comércio. Além disso, estabeleceu objetivos a curto, médio e longo prazos:
Curto prazo: fortalecer e diferenciar o comércio da Rua 14 de Julho de acordo com a “vocação” de cada quadra, identificada como clusters temáticos; melhorar a experiência do pedestre na 14 de Julho e, por extensão, na área central.Médio prazo: inserir Campo Grande no mapa turístico; ancorar a economia criativa.
Longo prazo: atrair mais moradores para a área central.
Fonte: CG Notícias