Campo Grande volta para a bandeira cinza e toque de recolher deve começar às 20h

Campo Grande volta para a bandeira cinza e toque de recolher deve começar às 20h

Após ter regredido para a bandeira vermelha, Campo Grande teve piora nos índices pandêmicos e retornou para o grau de risco extremo de contaminação da Covid-19, classificado pela bandeira cinza. Além da Capital, o município de Itaquiraí também está na bandeira cinza.

É o que aponta o boletim do Programa de Saúde e Segurança da Economia divulgado nesta quarta-feira (14).

Conforme o Prosseguir, quando um município atinge o grau extremo, são recomendadas medidas mais rígidas, como o fechamento de serviços não-essenciais, além de alteração no toque de coleta, que deve começar às 20h.

“Vamos esperar que as pessoas entendam que ainda é preciso fazer as medidas tão amplamente discutidas e entende que o secretário de Governo, de Saúde e governador estão empenhados em salvar vidas”, disse o secretário de Governo e Relações Institucionais, Sérgio Murilo.
“Cada dia que passa é um recorde negativo atrás do outro, ultrapassar cinco mil mortes é muito doloroso”, acrescentou o secretário, ao pedir que a população cumpra como determinações.

Através das bandeiras, são recomendadas que devem ser seguidas pelos municípios que se enquadram em cada classificação.

Na cinza, que é o caso de Campo Grande e Itaquiraí, além da recomendação de medidas mais restritivas, é determinado que o toque de recolher informa às 20h e termine às 5h.

Atualmente, o toque de recolher da Capital tem vigência das 21h às 5h e deve ser alterado.

Classificação – Para gerar a classificação, o Prosseguir avaliações indicadores municipais relacionados à disponibilidade de leitos de UTI, quantidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), busca por contatos de casos confirmados, redução da mortalidade por Covid-19, disponibilidade de testes, incidência na população indígena, redução de casos entre profissionais da saúde, redução de novos casos, fronteira ou divisão com estado que tenha aumento de casos e necessidade de expansão de leitos.

Fonte: Correio do Estado