Prefeitura atualiza plano de revitalização do centro para incentivar ocupação empresarial e habitação

Prefeitura atualiza plano de revitalização do centro para incentivar ocupação empresarial e habitação

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O desenvolvimento urbano traz novos desafios para a administração pública e, para que a cidade cresça equilibradamente, a Prefeitura Municipal está atualizando o Plano Local das Zonas Especiais de Interesse Cultural da Região Urbana do Centro. O primeiro Plano foi elaborado em 2010, depois, o Novo Plano Diretor mudou o macro zoneamento, e este ano o documento começou a ser revisto para se adequar a essas alterações e ao que vêm acontecendo, como por exemplo, a requalificação da Rua 14 de Julho e a revitalização do microcentro.

O novo Plano Local tem como objetivo promover o adensamento e a dinamização econômica, social e cultural na região central, levando em conta estratégias em busca da sustentabilidade, apontando possíveis usos frente às mudanças, além de incorporar oportunidades de inovação baseadas na proposta de Cidades Inteligentes na qual Campo Grande está inserida. Deverá ainda apresentar todos os Programas, Projetos e Ações, e suas estratégias e prazos de implementação, além dos critérios e priorização das ações.

Caberá ao novo texto, embasar as propostas considerando os seguintes eixos de intervenção: atualizar a legislação urbanística e revisar os instrumentos de gestão do solo; ampliar as opções de moradia no centro; fomentar o desenvolvimento econômico; otimizar e potencializar os espaços públicos ; valorizar o patrimônio cultural e estruturar a parte administrativa das ações.

Os trabalhos de atualização do Plano envolvem uma metodologia específica, que inclui a elaboração do Plano de Mobilização Social que envolva todos os atores da sociedade, como frequentadores do centro, comerciantes e entidades representativas; e um diagnóstico das atuais condições institucionais, urbanísticas e de moradia, sociais, culturais, econômicas e ambientais. As equipes já estão nas ruas fazendo os levantamentos de dados e informações junto aos usuários. O diagnóstico vai durar três meses, onde serão feitas consultas públicas, oficinas e abordagens específicas in loco.

Fonte: Prefeitura de Campo Grande